quinta-feira, 6 de junho de 2013

Vivência com a leitura



          Para a minha sorte, sempre fui muito incentivada a ler. Meus pais sempre tiveram vários livros sem casa e minhas irmãs mais velhas liam bastante também.

          Durante o ensino fundamental II (ou ginásio), minhas professoras pediam como leitura a série vagalume e, principalmente, os livros de Pedro Bandeira. Gostava muito de ler não somente como uma atividade escolar, mas porque conseguia me encontrar nos personagens dos livros. A partir dessa formação, durante minha adolescência, continuei a ler Agatha Christie, Lygia Fagundes Telles, Clarice Lispector, etc.

           No entanto, a atividade que mais marcou minha vida ocorreu durante a graduação. No primeiro ano de curso de Letras, minha professora de Literatura Portuguesa solicitou seminários sobre os episódios de Os Lusíadas. Meu grupo acabou ficando com o da Ilha dos amores. Na angústia de agradar a professora, os colegas e de fazer um bom trabalho, acabamos por encenar. Nos vestimos de ninfas, dançamos, interpretamos realmente. Outros grupos fizeram vídeos, apresentação em slides. Enfim, por semanas nossa sala discutiu a importância da obra, lemos incessantemente e, acima de tudo, nos empenhamos muito nessa atividade. Como resultado, colocamos cenas desse trabalho no nosso baile de formatura.

            Tudo isso foi importante porque incutiu, em nossa sala, essa vontade de discutir, ler, analisar, interpretar. Crescemos bastante e evoluímos enquanto acadêmicos leitores e escritores. A partir daquele momento, minhas leituras aconteceram sempre acompanhadas de muita reflexão, debates, pesquisas.
 
Autora do texto: Tatiane Thais Gueriero.

 
 


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